Tenho saudades dos fios telegráficos,
que nunca vi,
entregando-se à poesia de andorinhas
e ao olhar contemplativo
dos girassóis a os espiar.
Não pertencemos a este mundo.
Vimos de eras amareladas,
timidamente iluminadas,
fruto de um passado,
que não passou.
Nascemos do tempo
canceriano de nostalgia,
em que tudo andava mais lento
e o único a se apressar...
era o vento.
Lu Tostes
Imagem: www. weheartit.com
Não conhecia seu cantinho Lu.
ResponderExcluirQuanta poesia encontrei aqui.. tão aconchegante..
Um beijo..
Fernanda Fraga.